domingo, maio 12, 2024

Pesquisa: Black Power é o cabelo preferido dos LGBTQIA+

A plataforma de conteúdo Tudo Pra Cabelo identificou, por meio de pesquisa encomendada para a empresa Opinion Box, que o estilo Black Power é o predileto da comunidade LGBTQIA+ brasileira.

Em pergunta direta para 536 pessoas, sem a opção de alternativas, quando perguntados se pudessem escolher um cabelo para usar por um dia, o estilo apareceu em primeiro lugar, mencionado por 8% dos respondentes do estudo.

Quando perguntados sobre o cabelo mais usado rotineiramente, estimulados por alternativas de respostas, repartido de lado apareceu com 22% das opções. Quando analisados somente os homens, esse número subiu para 39%.

Já entre as mulheres, o rabo de cavalo foi o estilo mais mencionado (30%). Por sua vez, entre os não-binários, o black power é o cabelo do dia a dia, com 24% das menções.

“O black power representa um símbolo de resistência para pessoas negras em todo espectro de gênero. É um corte que pode ser visto desde atrizes e apresentadoras de TV, até jogadores de futebol. Por conta dessa neutralidade o corte acaba por ser uma escolha bem possível para pessoas não binárias”, afirma William Alencar, analista de Desenvolvimento de Produto e membro do Afrolever, grupo de afinidade para questões raciais da Unilever, e do ProUd, grupo de Afinidade LGBTQIA+ da Unilever.

A pesquisa revela que cinco em cada dez LGBTQIA+ já precisou mudar o estilo de cabelo devido a pressões sociais. Quando perguntados o motivo, questões profissionais se destacaram. 28% dos entrevistados disseram que estavam procurando emprego e sentiam que precisavam mudar o cabelo para serem aceito nas empresas.

Perguntados se usam o cabelo de forma especial quando vão a eventos LGBTQIA+, como a Parada do Orgulho, 40% disseram que sim. O cabelo colorido foi o mais destacado, sendo mencionado por 18% dos respondentes.

Metodologia: Foram entrevistadas 536 pessoas LGBTQIA+ em todo o Brasil, de diferentes classes sociais, entre 18 e 39 anos. Entre os entrevistados, 254 se declararam sendo do gênero masculino, 265 do feminino e 17, não binários. Os dados foram coletados entre 28/05 e 07/06/21. 

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