Estamos no chamado “MÊS DA MULHER”. Março tem esse título por causa do dia 08, um momento lembrado internacionalmente pela luta feminina por direitos civis.
Tal levante teve início há bastante tempo, por meio da resistência de operárias durante a Revolução Industrial.
Essa batalha começou no passado e segue até hoje, em um presente ainda bem desigual quando o assunto é gênero (no mundo todo, inclusive).
Muitos reduzem a data a um presente ou a um simples “parabéns”. Essas mesmas pessoas não entendem os motivos para um números crescente de mulheres rejeitarem tais mimos.
Mas eu explico: não adianta a sociedade nos presentear e dar descontos em comprar (em março) se ainda não temos um avanço significativo na segurança e na remuneração igual para a mesma função desempenhada. Essa é a dura realidade. E se a mulher for preta, os desafios são ainda maiores. Se for trans, aumenta mais.
Estamos exaustas
Em casa não queremos fazer jornada dupla, com a família sentada na frente da televisão enquanto a mãe ou a avó limpam e arrumam a casa, preparam a comida e tantas outras coisas do cotidiano que passam desapercebidas, mas que deixam as mulheres exaustas. Tarefa da casa não pode ser algo jogado nos ombros das mulheres, apenas.
Nós também trabalhamos, nós queremos também nos divertir, descansar, curtir a vida em uma velocidade mais amigável e que faz bem para a saúde de nosso corpo e da nossa mente.
O mundo mudou. A mulher trabalha – e muito. No Brasil somos a maioria das chefes de família. E o nosso parabéns, portanto, queremos em forma de políticas públicas e alteração de atitudes para que nós, mulheres, consigamos ter tempo para viver.
Palestra
Eu fico muito feliz quando empresas acreditam mesmo nesse discurso e o colocam em prática não apenas no seu marketing para clientes, algo que é bem visto pelo mercado, mas também com os seus funcionários, por meio do endomarketing.
O trabalho é uma extensão da nossa vida social. Passamos muitas horas por dia em uma empresa (ou conectados aos novos modelos de trabalho remoto, popularizados após a pandemia).
A Salon Line, além de outras empresas, me chamou para um evento muito especial no último dia 08. Faço vários desses encontros por ano, mas os de endomarketing são os que mais me tocam positivamente.
Tivemos um bate-papo seguido de distribuição do meu livro: Sororidade: Quando a Mulher Ajuda a Mulher, e espero que pelo menos um pouco da minha pesquisa, fruto de mais de 7 anos de trabalho, ajude mulheres a melhorar a qualidade de vida e a criar círculos de ajuda na esfera profissional e pessoal.
Juntas somos mais fortes – e o ano todo, não apenas em março!
Foto: Divulgação Salon Line.
